terça-feira, 28 de junho de 2016

Bolo de Maçã

E após um looongo tempo sem postar mas sempre cozinhando em casa, resolvi retomar o Blog.
Pensei numa receita fácil, rápida e deliciosa para este momento e aí decidi fazer um bolo de maçã. Não sei qual a origem da receita, mas lembro que peguei com minha irmã e espero que gostem.

Ingredientes:
4 maçãs picadas grosseiramente (com casca)
2 xícaras de chá de açúcar 
1/2 xícara de chá de óleo
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
4 ovos
Canela em pó (opcional)



Bata no liquidificador as maçãs, óleo, ovos e açúcar. Numa tigela coloque a farinha e despeje a mistura feita no liquidificador. Mexa bem para incorporar os ingredientes, acrescente a canela e o fermento. 
Coloque numa  fôrma untada e enfarinhada e leve ao forno a 180 graus por uns 45 minutos (este tempo varia muito do forno, por isto recomendo enfiar o palito para ver se o bolo não está mais crú). Este bolo costuma ficar úmido por dentro.

Nesta foto o bolo foi feito com 5 maçãs e sem canela. Confesso que a receita original fica mais gostosa.



Se quiser pode substituir a maçã por Banana nanica bem madura (costumo usar 3) e às vezes acrescento a esta mistura umas 2 colheres de sopa de cacau ou chocolate em pó.




domingo, 20 de março de 2011

Bolo Nega Maluca

Na época em que eu estava no colégio tinha uma amiga chamada Bárbara; ela é uma minha e da minha irmã, desde a pré-escola" até os dias de hoje; com a vida corrida de hoje praticamente não nos encontramos mais, e nem por isso a amizade acabou.
Lembro que quando íamos brincar na casa dela a avó dela ou a mãe sempre faziam coisas deliciosas para lancharmos e uma delas era este bolo. Achava delicioso, bem pretinho e úmido e aí toda vez que vejo um bolo desses me recordo dos dias da nossa infância e de tantas coisas legais que fazíamos juntas.

Ingredientes:
- 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
- 2 xícaras (chá) de açúcar
- 1 xícara (chá) de chocolate em pó
- 3 ovos inteiros
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- 1 xícara (chá) de óleo
- 1 xícara (chá) de água fervente

Modo de fazer:
Misture os ingredientes secos e os ovos. Acrescente o óleo e, por último, a água fervente. Coloque a mistura numa forma untada e enfarinhada e leve para assar em forno pré-aquecido de 20 a 30 minutos.

Dicas:
1. Não usamos batedeira nesta receita, é necessário apenas misturar tudo "na mão". Começo usando uma colher de pau e no final misturo com um batedor manual (fuê).
2. se preferir um bolo mais mlhadinho, coloque 2 xícara de água fervente ao invés de 1. Eu sempre coloco 1 xícara e 1/2.
3. se quiser faça uma cobertura para colocar sobre o bolo: misture e leve ao microondas até derreter 1 xícara (chá) de açúcar com 2 colheres (sopa) de chocolate em pó e 2 colheres (sopa) de água. Jogue sobre o bolo ainda quente, espere esfriar e sirva.

Desta vez ficarei devendo a foto porque meu bolo ficou bem feio ao retirar da fôrma, aí preferi não tirar a foto, porém o gosto ficou MARAVILHOSO!

Farofa de Cebola

Há muitos anos atrás, uns amigos da minha mãe foram em casa e fizeram esta farofa. No início fiquei meio desconfiada, achando que fosse horrível, já que não sou muito fã do gosto da cebola. Claro que este ingrediente está em praticamente todos os pratos salgados que faço ou que como, mas em algumas ocasiões uma força "involuntária" faz com que eu retire-o no momento em que vou comer.
Bom, o que quero dizer é que mesmo para quem não gosta de cebola, esta farofa tem um sabor surpreendente, vale muito a pena provar. Fiz nesse sábado, acompanhada de arroz, feijão, carne de panela com batata e ovo frito; é simples, rápida e saborosa, experimentem!

Ingredientes:
- 1 cebola bem picadinha
- 1 colher de sopa de azeite
- 50g de manteiga
- 2 xícaras (chá) de farinha de mandioca torrada
- sal e ajinomoto à gosto

Modo de fazer:
Numa panela aqueça a manteiga com o azeite; quando estiver quase toda derretida, acrescente a cebola e deixe dourar bem em fogo baixo/médio. quando dourar, deixe em fogo baixo e acrescente a farinha. Misture bem, acerte o sal e sirva.

Dicas:
1. procure usar uma cebola grande; se quiser pode ser a cebola roxa.
2. a cebola tem que ficar bem dourada, mas cuidado para não deixar queimar.
3. gosto de usar a farinha de mandioca torrada grossa caseira, da Velly Alimentos, ela é mais granulada, mas se não encontrar pode ser qualquer farinha de mandioca, só não deixe de fazer devido a isso.

Início do processo

Cebola dourada

Farofa de cebola pronta para servir

quinta-feira, 10 de março de 2011

Pudim de Leite Condensado

Numa tumultuada segunda-feira, após chegar do trabalho, entro em casa e a primeira coisa que ouço do meu marido é: "você faz para mim brigadeiro de colher e um pudim de leite condensado? Mas quero o pudim molinho e com calda clara e grossa". Olhei bem para ele e não acreditei que estava ouvindo aquilo. A cara de marido carente de doces foi tão expressiva que resolvi ir ao mercado comprar leite condensado para fazer as guloseimas.
Confesso que pudim não é meu ponto forte, os meus são temperamentais e ficam no ponto que eles querem e não no que eu quero, por isso já fui logo avisando que teria que contar com a sorte para que ele ficasse como me pediu e no final ficou exatamente perfeito!!!!!!

Ingredientes:
- 1 lata de leite condensado
- a mesma medida (da lata) de leite
- 3 ovos inteiros
- baunilha à gosto (opcional)

Modo de fazer:
Bata tudo no liquidificador por 2 minutos. Caramelize uma forma de furo central e despeje o creme nela. Leve para assar em banho maria no fogo médio/baixo por mais ou menos 1 hora e 30 minutos.
Deixe esfriar antes de desenformar.

Para a calda eu não tenho medida, mas fiz mais ou menos assim:
- 7 colheres (sopa) de açúcar
- 1/3 (xícara) de água fria
Numa panelinha coloco o açúcar e deixo derreter (em fogo baixo), tomando cuidado para não deixar queimar, senão fica amargo. Quando estiver derretido, coloco a água; você perceberá que ele vai endurecer e depois bem lentamente voltará a derreter. Jogue essa calda na forma e deixe esfriar só um pouquinho antes de colocar o "creme".

Dicas:
- para ver se o pudim está no ponto, basta espetar um palito de dentes e se ele sair limpo já está pronto. É como fazemos para ver se o bolo está assado.
- como meu marido queria que o pudim ficasse meio cremoso, então não deixei no fogo até o palito sair limpo, fiquei observando de 20 em 20 minutos até que resolvi desligar e o tempo foi de 1 hora em fogo baixo e mais uns 40 minutos em fogo médio.
- costumo desenformar apenas no dia seguinte, ou após umas 6 horas que está na geladeira. Aí levo a assadeira um pouquinho no fogo só para o caramelo derreter e facilitar que o pudim saia da forma.
- a baunilha é opcional; eu gosto de colocar bem pouquinho só para dar um sabor diferente. Mas não coloque muito senão o gosto fica forte.

Curiosidades:
O leite condensado possui como ingredientes em sua composição: leite integral, açúcar, leite em pó integral e lactose.

Ele surgiu quando o americano Gail Borden, tentando desidratar o leite comum, descobriu que, antes de transformar-se em leite em pó, o produto virava leite condensado. A invenção dele, patenteada em 1856, só foi valorizada quando estourou a Guerra Civil Americana, quatro anos depois. Transportando leite em pó e leite condensado para as tropas – e depois colocando esses produtos no mercado, ele ficou rico. Mas foi somente alguns anos mais tarde, em 1867, que surgiu a primeira indústria criada especialmente para a produção comercial do leite condensado.

No dia 22 de janeiro de 1890, o jornal O Estado de São Paulo trazia, em meio a seus classificados, um anúncio discreto. Desembarcara no Brasil e estava à venda na drogaria São Paulo, na Rua São Bento, um novo produto, o leite condensado, (inicialmente comercializado com o nome de MILKMAID) , que oferecia a garantia do nome do doutor Henri Nestlé.
Durante anos, os carregamentos vindos da Suíça foram esperados com ansiedade. E quando nas boas casas de importados aparecia a tal latinha, trazendo estampada a figura de uma simpática mocinha suíça que permitia identificar logo a procedência, as solicitações eram imediatas. Todos queriam a “lata da mocinha”. E assim, a mocinha suíça entrou na cozinha brasileira e veio para ficar.
Com o seu jeito de inventar e inovar, a mulher brasileira, para não ter de ler em inglês,
transformou a mocinha da lata em marca, ao pedir, simplesmente, “aquela lata que tem a mocinha”, ou “a lata da mocinha”. Essa identificação foi tão forte que mais tarde, quando se começou a fabricar o leite do Dr. Nestlé no Brasil, não se hesitou em identificá-lo como leite moça, marca que se preserva até hoje.
A Nestlé abriu sua primeira fábrica no país, em 1921, na cidade de Araras, em São Paulo, e começou a produzir o produto, optou pela solução lógica de utilizar uma designação criada espontaneamente pelos consumidores: LEITE MOÇA


obs: não estou fazendo propaganda da marca, apenas achei interessante falar um pouco da história desse ingrediente. Utilizem a marca que vocês quiserem....

Beijos, Kami

sábado, 5 de março de 2011

Lagarto frio para lanche

Outro dia meu marido quis fazer um cupim assado. Compramos um já temperado, fizemos e ficou ótimo, realmente o sabor estava supreendente. Claro que uma peça de 1 kilo e 1/2 só para nós dois era muita coisa, então tivemos a ideia de fazer com o pedaço que sobrou o cupim igual ensinarei aqui com lagarto, que até onde eu sei é a carne original para esta receita.
Confesso que ficou delicioso com cupim, valeu muito a pena, mas bem lá no fundo a minha preferência ainda é pelo lagarto.
Acredito que este prato não é segredo para ninguém e com certeza em alguma festinha, lá da infância a mãe de vocês serviu lanchinhos de lagarto.
Este prato me faz voltar no tempo, nos anos, pois nas festinhas da minha família ele sempre estava presente, ao lado de uma caprichada maionese de legumes.... quantas lembranças passam na mente da gente só de provar algum ingrediente, né? No fundo acho que a comida tem esse poder, de nos fazer viajar pelo tempo, pelos lugares, recordar bons e maus momentos; às vezes através de seu sabor, do seu cheiro, da sua aparência, enfim, da maneira que for, a comida não é apenas um alimento, existe muito mais por tras de um simples prato.

Sanduiche pronto
Ingredientes:
- 1 peça de lagarto (+/- 800gs)
- 2 xícaras (chá) de água
- alho, louro, e outros temperos à gosto
- 1 cebola picadinha
- 1 xícara (chá) bem cheia de azeitona verde picada
- salsinha, sal azeite e água à gosto

Modo de fazer:
Numa panela de pressão, coloque um pouquinho de azeite, acrescente a carne e deixe dourar de todos os lados em fogo médio. Quando estiver dourada, acrescente a água, o alho, o louro e os demais temperos que gostar.
Tampe a panela, deixe em fogo médio e quando a panela começar a chiar conte 20 minutos. Após este tempo desligue o fogo, deixe sair todo o vapor e abra. Veja se a carne esta macia e caso não esteja acrescente mais um pouco de água de leve ao fogo por mais uns 15 minutos (após começar a chiar).
Retire a carne da panela, coloque num pirex e deixe na geladeira por uns 20 minutos, para que a carne esfrie um pouco e o suco não escorra quando for cortá-la.
Fatie a carne bem fininha; num pirex faça camadas de carne, cebola, azeitona, azeite, água (só um pouquinho) e salsinha. Faça umas três camadas, tampe ou coloque um filme plástico e leve para a geladeira. Sirva com pão francês ou pode ser servido como uma entrada.


Carne dourando na panela

ingredientes

carne já com as camadas, pronta para ir a geladeira
Dicas:
1. procure uma peça de carne bem limpinha, sem muita gordura.
2. se quiser pode fatiar a carne quando estiver totalmente fria.
3. para fatiar a carne, se tiver utilize uma faca elétrica, pois facilita demais para cortar bem fininho.
4. procuro utilizar azeitona verde sem caroço e fatiada, pois colabora demais para a agilidade no preparo do prato. Mesmo sendo já fatiada eu gosto de picar mais um pouco.
5. para pegar bem o sabor, aconselho fazer num dia para comer no dia seguinte.
6. a quantidade dos ingredientes podem variar de acordo com o gosto de cada um; se achar que precisa de mais cebola, coloque e vice versa.
7. a minha peça de carne ficou 30 minutos do fogo para chegar no ponto que eu gostaria.
Bom apetite!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Sopa de Grão de Bico

Para os dias mais frios acho que não tem nada melhor que uma boa sopa ou caldo (como o pessoal aqui de BSB costuma dizer). Tomei esta sopa quando fui para São Paulo nas férias, a esposa do meu pai (Ana) fez e ficou divina. Foi um panelão que acabou num piscar de olhos, primeiro porque somos muitos em casa (o que acho o máximo) e segundo porque temos umas boquinhas bem nervosas, além do prato ter ficado irresistível, o que contribuiu para aguçar a fome de todos.
Claro que não posso esquecer de um detalhe que deixa este prato ainda melhor, que é quando meu pai compra a massa fresca, tagliarini, do Di Cunto (detalhes no final do texto).
Algumas receitas vão outros ingredientes, e acho que devemos colocar aquilo que gostamos mesmo, acrescentando ou retirando ingredientes. Cozinhar é uma arte, deve ser feita com carinho, com vontade e sem medo de arriscar. Muitas vezes é na dúvida ou no erro que são criados os melhores pratos.

Ingredientes:
- 250g de grão de bico
- 1/2 gomo de linguiça calabresa defumada em rodelas
- 1 dente de alho amassado ou bem picadinho
- 1/2 cebola picadinha
- 2 batatas médias (opcional)
- sal à gosto
- 150g a 200g de massa tagliarini

Modo de fazer:
Deixe o grão de bico de molho por 2 horas. Após isso, numa panela de pressão coloque a calabresa e deixe dourar. Acrescente o grão de bico, a cebola, o alho, o sal e mexa um pouco. Coloque água até ficar uns dois dedos acima dos ingredientes; tampe a panela, abaixe o fogo e deixe cozinhar até o grão de bico ficar quase cozido (uns 20 minutos). Abra a panela, acrescente a batata (e se for necessário um pouco mais de água) e deixe mais uns 15 minutos em fogo baixo/médio.
A batata pode ir em cubinhos, ou inteira; neste caso deve-se espremê-la antes de servir.
Enquanto isso cozinhe a massa.
Quando tudo estiver pronto, abra a panela e se necessário coloque um pouco mais de água. 
Prepare os pratos, colocando um pouco da massa e depois um pouco da sopa. Salpique com queijo parmesão ralado ou ricota defumada ralada e bom apetite!

Dicas:
1. pode acrescentar outras carnes além da linguiça calabresa, como costelinha, paio.... eu faço só com a calabresa pois temos algumas restrições alimentares em casa e preciso evitar o máximo comida com gordura.
2. sempre coloco um poquinho de orégano para finalizar.
3. a batata é algo que não colocava, mas quando fiz a última vez resolvi colocar, ja que não uso as outras carnes queria dar uma cara de mais sustância para a sopa.
4. vi algumas receitas que vão cenoura e outros ingredientes, acho sempre válido experimentar.
5. usei uma massa da Petybon chamada Ninho, que é de sêmola com ovos, ficou muito saboroso também, mas quem tiver a chance de usar massa fresca eu recomendo.
6. caso não queira colocar a batata, basta cozinhar o grão de bico direto, até ficar no ponto desejado.
alguns ingredientes
 
Sopa pronta para servir

O Di Cunto é uma rotisserie que existe há 75 anos em São Paulo, onde podemos encontrar as melhores massas, doces, tortas.... de São Paulo. Tenho algumas preferências, como a torta de camarão, a fogaccia de mussarela e o fettuccine que vem prontinho para levar ao forno (hum, me deu água na boca. Eu quero!!!!).
No site deles, você poderá encontrar os endereços e ver todo o cardápio. Aqui coloquei o endereço da loja da Mooca (saudades) Rua Borges de Figueiredo, 61/103 - telefone: 11 2081-7100 - email: mail@dicunto.com.br
Em BSB, dizem que as massas da Toscanelo são deliciosas. Eu nunca comprei, mas já provei e realmente são boas.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Polpetone recheado

Quando morava em São Paulo, o melhor programa para mim (e minha família) era sair para almoçar ou jantar fora. Claro que mesmo aqui em Brasília eu e meu marido mantemos essa tradição, estamos sempre em busca de novos lugares e assim como em São Paulo, já elegemos alguns como os nossos favoritos, mas isto é para um outro post....
 
detalhe do recheio...........hum, bom apetite!

Hoje quero falar do famoso "Polpetone Alla Parmegiana" da cantina Jardim Di Napoli. Fui apresentada a esta cantina pelo Sérgio Nakao, um primo do meu marido (e meu também) que é muito especial para nós (a Dê, Gabi e Dani também). Lá provamos o polpetone e nos apaixonamos.
Em várias pesquisas que fiz na internet consegui encontrar uma receita que se aproxima bastante do original.
Já fiz esta receita várias vezes em SP, mas aqui ainda não havia feito, afinal os principais apreciadores dela não estão aqui para provar.
De qualquer modo meu marido pediu que eu fizesse para nosso almoço de domingo e aí empolguei, fiz e acabamos de nos "empaturrar" de tanto comer.
A receita rendeu tanto que tem até um "bentô" para meu marido almoçar amanhã e deu para congelar uma porção também.
Bom, então vamos nós preparar este famoso polpetone, dedicado especialmente ao meu primo Sérgio Nakao (que espero que esteja com água na boca......hahahaha)

Ingredientes:
- 500g de carne moída (usei patinho)
- 2 ovos inteiros
- 100g de queijo parmesão ralado
- 1/2 colher (café) de noz-moscada
- sal e pimenta do reíno à gosto
- +/- 200g de farinha de rosca
- óleo ou azeite para fritar
- 200g de queijo mussarela em pedaços
- molho de tomate à gosto (usei +/- 600ml)

Modo de fazer:
Coloque a carne numa tigela e reserve; em outra tigela bata ligeiramente os ovos e depois acrescente-os à carne moída. Tempere com sal, noz-moscada, pimenta do reíno e amasse bem. Acrescente 100g de farinha de rosca e o queijo parmesão ralado. Amasse bem, e se a massa estiver um pouco mole acrescente mais um pouco de farinha de rosca.
Divida a massa em porções (eu costumo fazer 16 bolinhas um pouco maiores que uma almondêga). Numa superfície lisa, polvilhe um pouco de farinha de rosca e abra a massa em discos, todos do mesmo tamanho. Cubra um disco com o quejio mussarela, coloque outro disco por cima e aperte bem as bordas para fechar o polpetone. Passe um pouco de farinha de rosca nele e reserve. Continue fazendo até terminar a massa.
Num refratário, coloque um pouco de molho de tomates e reserve.
Quando todos os polpetones estiverem prontos, coloque um pouco de óleo numa frigideira, em fogo baixo/médio e doure-os dos dois lados (+/- 5 minutos de cada lado). Quando estiver dourado, coloque-os no refratário que estava reservado, cubra com mais molho, polvilhe queijo parmesão ralado e leve ao forno para esquentar. Sirva em seguida acompanhado de uma boa massa.

Dicas:
1. não economize no recheio; pois o melhor do prato é ver o queijo derretido escorrendo ao cortar o polpetone ao meio.
2. o tamanho do polpetone fica a critério de cada um. Pode fazer com essa receita, dois polpetones grandes; eu costumo fazer menores pois acho mais fácil de comer e de servir.
3. para deixar todos os discos do mesmo tamanho abra-os dentro de um aro de alumínio.
4. não se desespere se o polpetone abrir quando estiver na frigideria; nada está perdido, pois ao colocá-los no refratário com o molho eles ficam como "novos" e ninguém vai perceber. Eu confesso que todos os que fiz hoje abriram nas bordas, mas o recheio não chagou a vazar e a aparência ficou ótima.
5. costumo congelar as porções já com molho e quando quero é só retirar antes e esquentar. Claro que não fica tão saboroso quanto o feito na hora, mas nada de desperdícios.
6. gosto de servir os polpetones com alguma massa "curta"; hoje usei o farfalle da Barila (que é a minha marca preferida), mas existem outras marcas mais baratas que são bem gostosas também.
7. o famoso "polpetone alla parmegiana" que falei, fica na cantina Jardim di Napoli: Rua Dr. Martinico Prado, 463 - Higienópolis - São Paulo - SP - Telefone: (11) 3666-3022.
A cantina não tem um site, pelo menos não encontrei, mas quem quiser saber um pouco mais clique aqui

Ingredientes

Massa pronta - 16 bolinhas

Discos abertos, um com o recheio

polpetones prontos para fritar

detalhe da borda fechada

polpetones saindo do forno

Beijos, Kami